As Boas Surpresas...
... acontecem quando menos se espera =)
Cada vez mais me deixo convencer disto. Ora, uma tarde de compras para o mês, no Jumbo, não era propriamente o que me estava a apetecer fazer. Não queria de todo, perder-me a procurar o preço mais barato do arroz, da bela da massa, do leitinho e dos iogurtes xpto, não queria! (Beicinho...) Não estou nem estava com paciência mesmo...
Um sábado, a cada mês, lá tem de ser.
Ainda fica por esclarecer, porque raio nos hiper's a sessão "livresca" está logo a entrada -.-' Há muito português por aí que mete a sua moeda no carrinho, passa a entrada descontraidamente, olha e, segue! Mas eu... eu confesso... tenho de parar!
É mais forte que eu, é como se nas cantinas colocássem, prepositadamente, as sobremesas logo no início, mal tiramos o tabuleiro. Uma pessoa vai com uma fomeca dos diabos e tau! "Ah vou levar esta gelatina ou esta mousse" -.-' E leva! Eu levava e... assim sucede com os livros.
Carrinho vazio, primeiro objecto que pouso: um livro. Interessou-me a história, trouxe-o. Depois de arrumar a tralha alimentar, deitei-me relaxadamente na cama e pus-me a lê-lo...
"A Filha da Minha Melhor Amiga" de Dorothy Koomson é um verdadeiro mimo, estou a adorar e num instante dei por mim a devorar capitulo a capitulo. Já pensei que por este andar ainda o termino hoje... Sabe bem quando encontramos um livro assim. Sabe bem =)
Cometi Uma Loucura...
For what it's worth...
Uma Viagem, Um Bilhete de Ida Para Ser Feliz
para viver, outro assume a responsabilidade
e quer apenas trabalhar.
amor, e entrega-se sem medidas, o outro tem
nunca mais me apaixonaria.
Um pedaço de mim é brincalhão e vive a rir,
outro é triste, tem momentos de puro isolamento.
Um pedaço de mim quer vencer, é pura euforia,
Outro quer apenas viver, deixar a vida levar-me...
Um pedaço de mim sofre com as dores dos outros,
outro quer que eu cuide apenas das minhas dores,
que não são poucas, já que vivo em conflito...
Entre o que eu sou e o que eu gostaria de ser,
entre o que tenho e aquilo que gostaria de ter,
e, se um pedaço de mim sente-se satisfeito,
o outro grita por novidades, por consumo,
por gente, por beijos e amores inconstantes.
Nesse turbilhão, acordo todos os dias,
tentando unir esses dois lados que coexistem em
ainda assim, só querem mesmo,
Hoje eu uno o ser e o querer,
a vida, abraçar os meus sonhos e pedir passagem
[Paulo Roberto Gaefke]
Is It Your Hope That Keeps You Warm?
"Some turn away so they don't see
I bet you'd look If That Were Me
How...
Did you fall?
Did you fall at all?
Are we happy where we are?
On our lonely little star
When it's cold is it your hope that keeps you warm?
Where do they go and what do they do?
They're walking on by, they're looking at you
They're walking on by, they're looking at you."
Definitivamente Não (Te) Entendo.
"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."
[Clarice Lispector]
"Aconteceu... Chama-lhe Sorte ou Azar"
Sorte no amor. Azar no amor. Isso existe? Sinceramente acho que sim.
Vivemos, Temos De Viver...
Ficam as recordações que guardarás com o maior cuidado ao longo dos anos (muitos anos). Ainda irás viver muito e quando for a tua vez de partir, acredita que ele estará ali à tua espera. O conforto nestas alturas nunca é muito, nada parece bater certo mas, relaxa, fecha os olhos, espera que o silêncio se instale ao teu redor e escuta, escuta... ele continua a bater, ritmado, triste, mas ainda bate. Bate pelos que ainda cá estão, aqueles que vês todos os dias, aqueles que não vês com tanta frequência como gostarias e aqueles que já cá não estão. Ele continuará sempre a bater pelos que amas, não duvides. Ouve o teu coração e passo a passo, lentamente, com a tua própria segurança acabarás por fechar as feridas e continuar o teu caminho com uma linda cicatriz e isto tudo porque... Vivemos, temos de viver.
Adoro-te Menina
Não Preciso de Razões Para Escrever
Escrevo porque eu preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
e as estrelas lá no céu
lembram letras no papel,
quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?"
(Razão de ser, Paulo Leminski)
Quantos Palavrões Já Disse Hoje?
Vários. Sou uma pessoa que se considera bastante educada mas que utiliza certas e determinadas expressões, os ditos palavrões, com uma certa "regularidade". Não, nunca no sentido de ofender alguém. De alguma forma, os palavrões, posso afirmar, fazem parte do meu vocabulário mais descontraído e não me envergonho minimamente com isso. Digo-os com as pessoas com quem tenho mais à vontade e não ando por ai feita tolinha a dizer asneiras a torto e a direito. Sei estar, sei comportar-me nas várias situações que encontro no meu dia-a-dia. Não sou uma rameira nem nada parecido. Desenganem-se. A minha dose de asneiradas nas frases que construo ao longo do dia é que me dão a minha identidade. Sinceramente, não me imagino a não dizer palavrões, desculpem a honestidade mas, caso contrário, não seria, certamente, da mesma pessoa que estariamos aqui a falar. Gosto de dizer os meus "carailho", os meus "foda-seeeees" e alguns "meeerda".
E vocês, quantas caralhadas já disseram hoje?