O Amor Está Descartável
Um Passo Em Frente, Firme
A Perfeição É Muitas Vezes o Lado Trabalhado da Imperfeição
Nada se faz sem esforço, sem trabalho, sem penar. Mas, confesso, tenho uma perguicite crónica e nestes dias mais cinzentos e chuvosos, ela intensifica-se. Combato-a, não me rendo, ela não leva a melhor. Continuo imperfeita. Por aqui, faz-se uma pausa no estudo. Continuo imperfeita e sou feliz.
O Meu Ambiente de Trabalho
Gostaram? Não fosse eu viciada em gatos... e este tem uma pinta upa upa! =D
Sintam-se todos desafiados a mostrarem os vossos, estou curiosa para os ver!
Tudo O Tempo Mudou
Prometo, nunca mais me esqueço do meu valor e do carinho que tanta gente demonstrou por mim neste meu regresso após um ano de ausência. Quem é essencial para seguir em frente está sempre lá. Agradeço também aos meus queridos leitores pelas mensagens me mandaram nesta minha ausência de 15 dias. Tão mimada que ando! Estou de volta ;)
A Sorte Condensada Num Só Dia
Hoje é dia 9, do nove, de 2009. Na China, o nove está associado à sorte e ao sucesso e, por isso, muitos chineses esperam que este dia seja de algum modo diferente, para melhor. Característica da cultura milenar chinesa, a superstição está intimamente ligada aos números. Alguns estão associados ao azar, outros à sorte, como o 6 o 8 ou 9, porque em chinês remetem para palavras positivas.
No caso do nove, a pronúncia está associada à ideia de longa duração. Por isso, muitos casais escolhem o dia de hoje para trocar votos, na esperança de um compromisso de sorte com garantias de futuro. O número está também associado ao fim de ciclo e ao início de outro, superior, por ser este o maior número singular.
Hoje é ainda previsível uma enchente nos casinos de Macau, com apostas no número nove em nove mesas diferentes. Da morada, ao número de telefone, passando pela matrícula do carro, há quem se esforce para conseguir o número desejado como amuleto.
Diz a lenda que o palácio da Cidade Proibida, em Pequim, foi construído com nove mil novecentos e noventa e nove quartos. É também o número certo dos orifícios do corpo humano e os meses de gravidez.
Já para a cultura japonesa a história é outra porque o mesmo número representa azar e sofrimento. Por isso, os mais supersticiosos vão hoje evitar o nove ao contrário de tantos outros países no mundo em que este é mesmo um dos números mais desejados."
Esperamos Por-Tudo-e-Mais-Alguma-Coisa
É inevitável. Posso esperar pelo autocarro, pelo comboio até mesmo por uma boleia. Esperar que me chamem, que me comprimentem ou, simplesmente, que resolvam aparecer. Esperar por uma mensagem, por um toque, por uma noticia, por um sinal de vida. Esperar que venha a acontecer, que não aconteça, que sim ou que não. Esperar estar eganada, ou então, não estar. Esperar que uma daquelas pessoas especiais apareça num dia mesmo mau e me dê um simples abraço, um especial e terno beijo. Esperar que cheguem, que fiquem, que se segurem e aguentem. Esperar por ti, por ele, por ela, por eles, por todos e mais alguns. Esperar que se lembrem de mim como eu me lembro deles. Esperar que os velhos tempos voltem e que os novos também cheguem, finalmente. Esperar ouvir a verdade. Esperar que a guerra acabe, que o mundo mude. Esperar pelos dias de Verão, pelas manhãs de Primavera, pelas tardes de Outono e as noites de Inverno. Esperar pelas férias e pelo início das aulas ou do trabalho... Esperar, tenho sempre que esperar muito. Não significa, de todo, que um dia alcance tudo aquilo que espero, mas continuo sempre à espera, mais que não seja, à espera de um sorriso.
Faltam 6 dias de espera... que eternidade.
O Silêncio da Tua Alma
Então? ‘Tás triste? Porque choras? Então que se passou? O que correu mal?
Não queres falar! Olha que faz bem desabafar, tens mesmo a certeza?
Entendo que existam dias difíceis, mas não podemos desanimar, não podemos desistir.
Estarei a fazer eu perguntas de mais, diz-me se estiver a invadir um mundo que não me pertence. Posso fazer parte dele, mas não lhe tenho direitos, ou será que tenho?
Está difícil fazer-te falar, sabes que estou aqui para te ouvir não sabes? Eu sei que sabes.
Não precisas agradecer o facto de estar aqui, ninguém me obriga. Tenho vontade de te ajudar, só não sei como, ainda.
Não preciso? Mas como sabes tu com o que me devo preocupar? Perda de tempo! Não…Acredita, não.
Há coisas que me tiram o tempo e paciência mas isto não é uma dessas coisas definitivamente.
Estás mais calma? Queres falar agora? Ainda não!
Se pensas que o tempo te pode ajudar, olha que não é assim tão simples, realmente ajuda, mas não é o tempo que vai fazer tudo por ti, se tu tiveres ódio ou amares alguém realmente, o tempo não vai apagar isso, pode aumentar ou diminuir, mas não apaga. A memória é a melhor coisa que podes ter, dependes tanto dela como dependes de quem olhe por ti após nasceres. Podes não ter percebido isso mas é verdade e não vou desviar o meu objectivo aqui. O que é que se passa?
Porque me escondes coisas? Porque não me dizes o que vai aí dentro? Sabes bem que vou acabar por saber, sabes bem que vou descobrir.
Estás tão calada, pareces tão triste, olha para mim, podes olhar para mim?
Podem encontrar mais destes deliciosos textos escritos pelo talentoso Vitor Hugo, no Kabaah ;)
(Se calhar exagerei no talentoso, não amigo? :P)
Segredos do Chuveiro
Quanto a matéria de banhocas, também não vivo sem música durante a ensaboadela. Os três minutos para actuar o amaciador são bem mais animados! ;)
"Canta, canta minha gentxi, deixa a tristeza prá lá, canta fortxi, canta auto que a vida vai melhorá" :D
[É genética aquela da música sim e não te estejas aí a rir
da minhas notas mais agudas, como sempre farias! ;)]
Falta uma semaninha...
Nunca vou esquecer o que vivi até agora, não posso nem quero. Na vida não existe a tecla "delete", não se reescreve mas, há sempre a possibilidade de recomeçar. É esse recomeço que desejo para a minha vida. A tal viragem de 7 em 7 anos que aparece na minha vida tão bem vincada. Está na hora. É a minha vez de começar uma "nova vida".
No (Nosso) Deserto
Viajam antes em massa para onde toda a gente vai e todos se encontram. (...) E por isso é que vivem esssa vida estranha: porque muito embora julguem ter o mundo aos seus pés, não aguentam nem um dia de solidão. Eis porque já não há nínguém para atravessar o deserto. Nínguém é capaz de enfrentar toda aquela solidão.”
Miguel Sousa Tavares, "No Teu Deserto"
Gostei imenso de ler as 125 páginas do livro que retrata, neste excerto em concreto, a forma como hoje vivemos, à velocidade da viagem entre Algeciras e Alicante, sempre nos limites e sem olhar para trás. Sempre no fio da navalha. Valerá a pena? Viver o agora sim, vida há só uma mas, até que ponto no meio desta exigência dos dias e da confusão entre a multidão, temos tempo para nós encontrarmos connosco próprios? Vivemos a conhecermos uns aos outros e perdemos pouco tempo a analisarmo-nos e a compreendermos a nossa própria essência... Today is the day! ;D
Loading... a New Life
Quando não está nas nossas mãos a decisão do futuro, nada mais podemos fazer a não ser esperar, aguardar, ou seja, penar, penar bastante. É ver crescer-me a ansiedade a acada dia que passa como se estivesse morta de fome e me crescê-se àgua na boca. Dou comigo a tentar afastar esses pensamentos, a ocupar o meu dia ao máximo e abstrair-me mas torna-se quase impossível. É o meu futuro. É essencialmente a minha vida profissional e também a pessoal que está em jogo.
Para quê depender tanto de uma decisão? Já tratei de tudo o que podia tratar, já metia a papelada, já tomei a iniciativa e segui tudo a risca. Agora é esperar e fazer figas com muita força para que tudo dê certo. Tem de dar certo. Isto do certo tem que se lhe diga, ou melhor tem o que digo que desejaria.
Ficará tudo em aberto, faltam 8 dias. Tenha o desfecho que tiver, será para mim o início de uma nova vida. Sim, porque eu mudei imenso nestes últimos meses. Não sou a mesma e, trago comigo uma força arrasadora para chegar, ver e vencer. Preparem-se! ;)
Love like you've never been hurt,
And dance like no one's watching."
Só Por Hoje Queria Voltar a Ser Pequenina
O tempo que vivemos não volta. Não volta mais. Depois de ter conhecimento que o meu ATL, o meu querido ATL, com as minhas fantásticas educadoras, auxiliares e cozinheiras foi en-cer-ra-do! e o despedimento colectivo!! Dá-me um aperto no coração, tão forte, que me deixa tão triste e tão nostálgica... Fui feliz, tão feliz na minha infância mas, mesmo. Tenho muito orgulho por poder dizer isto em plenos pulmões pois sei que nem toda a gente tem a mesma sorte.
Parte da minha pessoa, o que me tornou no que sou hoje, deve-se a essas pessoas que nunca me fizeram desacreditar nos sonhos, me incentivaram, me mimaram, me curaram as feridas com betadine, me deram um puxão de orelhas quando me metia às cambalhotas nos ferros ou à bulha. Me abraçaram quando chorava, me limparam as lágrimas quando estava triste. Tentavam compreender as minhas frustações quando não alcançava alguns dos meus objectivos (sim, eu era muito rígida comigo mesma nos estudos). Sorriam quando contava alguma coisa com graça ou quando pensava que a teria. Ouviam as minhas histórias sem demonstrarem cansaço ou má cara e eu tinha cá o pé pesado quando carregava no pedal da imaginação.
Passava a vida a jogar futebol e quando se disputava, ano após ano, o torneio entre ATL-Escola eu fazia sempre parte da equipa do ATL. Saltei os muros para ir roubar fruta nas árvores do pomar do vizinho, joguei à malha, à macaca, fiz de power ranger amarela, ou "sheillermoon" ou como se escreve, um dois três macaquinho chinês, joguei à apanhada, às escondidas (com o famoso rebenta a bolha!), "- Mãmã dá licensa?; - Quantos passos?" ou ainda a Fitinha Azul ou o Cucu e as suas couves.
Brinquei muitas vezes no parque infantil, nos baloiços, no escorrega. Adorava as aulas de teatro (depois de sair de lá, continuei a fazer teatro amador por mais 8 anos), de música, de inglês (sim, na altura era muito raro ter-se uma língua estrangeira na primária), a horinha na ludoteca a brincar como se não houvesse amanhã, as tardes a ver dragon-ball e a jogar tazus e a plantação de batatinhas, cebolas, feijão e outras na nossa pequena hortinha. Viva a jardinagem!
As aventuras na sala de pinturas, era cada obra de arte upa upa! Tantos carnavais, magustos, cerimónias de natal e de final de ano. Lembro-me como se fosse hoje quando fui finalista, no 4º ano de escolaridade. Recebemos todos um caderninho com uma lembrança dos nossos coleguinhas de ano e de cada educadora e auxiliares. Cada um tinha uma página para escrever ou desenhar o que melhor entendesse. Cada um fez para todos e todos receberam um mimo de cada um. Devo ter isso arrumado nas tralhas da arrecadação. Tenho de vasculhar bem, até encontrar.
Depois de lá sair, voltava com frequência para matar saudades das pessoas, do local, ver a cara dos míudos quando estes perguntavam com curiosidade às minha educadoras: "Quem é?" ao que elas sempre repondiam: "É uma menina que andou cá na escolinha à uns anos atrás." Isto fazia com que pensassem já termos laços de irmandade ou assim pois, a pergunta seguinte surgia: "Como te chamas?" e quando me apercebia já vinham as propostas "Queres brincar connosco?" Enfim, eu e as crianças ;)
Gostava de ver como aquilo estava diferente, como se tinha desenvolvido sem mim, como envelheciam as minhas "mestras", as "minhas segundas mães", como as nossas conversas se desenvolviam, voaram, como íamos tomar cafés depois de saírem. Sentia-me sempre especial e fazia sempre questão de demonstrar o quanto grata estava por me terem acompanhado enquanto crescia e o maravilhoso que foi conviver com elas durantes aqueles anos. Não podia simplesmente desaparecer das suas vidas, regressei por assim dizer, sempre ao ninho.
Mas agora sinto-me revoltada por ter sido tão inesperado, "perder" assim um pedaço na minha vida que estava tão cuidadosamente guardado bem no fundo do meu pequenito coração com tanto carinho, pular de memória em memória como se películas de um filme a preto e branco se tratassem.
Quem é Que Nunca Pediu Um Desejo?
A trincar a vela de anos e a saborear o magnífico sabor a cera. O que vale é que o bolo de anos costuma compensar depois, ai a minha eterna gulodice. Nos momentos que se seguem e antecedem à trinca da dita cuja e à secreta realização dos pedidos, paira o mistério e um silencio no ar. Rodeada por algumas pessoas que fazem questão de presenciar o meu dia, o meu pedido, é feito com alguma dose de nervosismo, pela plateia, pela assistência que está implícita.
Um conjunto de pessoas que certamente estão a pensar mil e uma coisas nesses segundos mudos. As mais cuscas: "O que será que ela irá pedir?". As mais egocêntricas: "Será que me inclui a mim?". As paternais: "Forçaaa filha!". As inquietas: "Pede lá isso mas despacha-te". As que não estão ali: "Será que pus de comer ao cão hoje?" Entretanto, no meu disto tudo, já está, já pedi, não doeu e fico com a sensação de misssão cumprida. Aconteça o que acontecer, naqueles instante deposito toda a minha força naquele pedido como o golfista que se posiciona de tal forma a impulsionar toda a força possivel naquela tacada que pode ser decisiva.
Existem ocasiões em que me encontro descontraidamente deitada na relva, numa noite estrelada, quando uma estrela cadente dá um arzinho da sua graça e é mais o espanto e a excitação de a ter visto que propriamente a concretização secreta do pedido. Cerro rapidamente os olhos antes que se perca a magia do momento e dou por mim numa grande confusão mental e a desejar desesperadamente que passem mais umas quantas a seguir por não ter tido tempo para fazer o pedido convenientemente.
Nunca se devem oralizar os desejos, assim ouço desde que me conheço pois, segundo consta, estes não se realizam. Acabo sempre por fazer o mesmo pedido, salvo raras excepções. É amplo, mas sem se tornar superficial. É simples, como são as melhores coisas que a vida tem. É leve, para poder levantar voo e juntar-se aos meus sonhos. É ambicioso, como devem ser todas as espectativas que depositamos no futuro.
E Deus Criou A Mulher
Se para algumas pessoas até podemos ser impenetráveis, por outro lado, há sempre alguém para quem somos da maior transparência e abertura possível: "Veja por esse ponto, há tantas pessoas especiais" (Boa Sorte, Vanessa da Mata & Ben Harper)
Passamos muito tempo a reflectir sobre as emoções e a sentí-las de uma forma tão intensa que quase seria possível tocar-lhes. A nossa sensibilidade não significa fraqueza e lutamos, não para que sejamos perfeitas, mas para, simplesmente, sermos mais fortes. Porque conseguimos ser flexivéis mas inquebráveis.
Conseguimos ser delicadas, sensíveis, apaixonantes e formosas desde a planta dos pés à ponta dos cabelos, mas o ponto mais belo do nosso corpo sempre acabará por ser o nosso coração. Escalamos sempre na eterna aspiração ao amor.
Choramos de alegria, de tristeza, por amor, por esta e aquela razão mas não choramos em vão, limpamos a alma, colhemos as lágrimas e seguimos em frente com o maior sorriso do mundo. Andamos ao lado da ternura, nas plavras e nos gestos.
Até podemos ter uma carga de ansiedade bastante elevada pois temos sempre como base altas espectativas e adoramos secretamente ser surpreeendidas. Vivemos de mãos dadas com a afectividade e não temos qualquer tipo de pudor quando a expressamos, das mais belas formas e feitios. Caminhamos por aquilo que queremos, mesmo quando não temos muitas certezas, porque afinal, o que desejamos é ser profundamente felizes.
Existem Coisas Que Não Devem Ser Ditas, No Entanto...
Rua Sésamo
Era a pancada da minha altura, da minha geração =D Eu cresci a ver as aventuras do Popas, do Egas, do Monstro das Bolachas, do Cocas e tantos outros... Parece que foi ontem... O tempo voa caramba =)
"Vem Gi-nas-ti-car... Gi-nas-ti-car? É bom Gi-nast-ti-car! Vamos lá praticar, dá mais força ao coração, pois entao, tens razão!" =D
Qual era a vossa personagem preferida?
Uma Questão de Orgulho
Não há certezas absolutas, isso não há mas, não ver a verdade quando esta está mesmo a frente da nossa cara... É que nem é não conseguir visualizar é ver e recusá-la. E não, não estou a dizer que para uma pessoa estar certa a outra necessite de estar errada. Existem pontos de vista que não têm necessariamente de ser errados, são só pontos de vista, não passam nem eu deixo que passem disso.
É tão errado achar que conhecemos tudo ou que o que não conhecemos é inexplicável.
Continua a ser uma "Questão de Orgulho?" Ora então muito bem... Engolam-no! Mas esperem ficar com um nó na garganta e não finjam que não avisei... É que depois contem com a sombra da mágoa por uns tempos ou quiçá, alguns vezes, em certas situações, para uma vida... Resume-se a isto de uma forma muito crua.
To Love. To Give and To Receive
As Boas Surpresas...
... acontecem quando menos se espera =)
Cada vez mais me deixo convencer disto. Ora, uma tarde de compras para o mês, no Jumbo, não era propriamente o que me estava a apetecer fazer. Não queria de todo, perder-me a procurar o preço mais barato do arroz, da bela da massa, do leitinho e dos iogurtes xpto, não queria! (Beicinho...) Não estou nem estava com paciência mesmo...
Um sábado, a cada mês, lá tem de ser.
Ainda fica por esclarecer, porque raio nos hiper's a sessão "livresca" está logo a entrada -.-' Há muito português por aí que mete a sua moeda no carrinho, passa a entrada descontraidamente, olha e, segue! Mas eu... eu confesso... tenho de parar!
É mais forte que eu, é como se nas cantinas colocássem, prepositadamente, as sobremesas logo no início, mal tiramos o tabuleiro. Uma pessoa vai com uma fomeca dos diabos e tau! "Ah vou levar esta gelatina ou esta mousse" -.-' E leva! Eu levava e... assim sucede com os livros.
Carrinho vazio, primeiro objecto que pouso: um livro. Interessou-me a história, trouxe-o. Depois de arrumar a tralha alimentar, deitei-me relaxadamente na cama e pus-me a lê-lo...
"A Filha da Minha Melhor Amiga" de Dorothy Koomson é um verdadeiro mimo, estou a adorar e num instante dei por mim a devorar capitulo a capitulo. Já pensei que por este andar ainda o termino hoje... Sabe bem quando encontramos um livro assim. Sabe bem =)
Cometi Uma Loucura...
For what it's worth...
Uma Viagem, Um Bilhete de Ida Para Ser Feliz
para viver, outro assume a responsabilidade
e quer apenas trabalhar.
amor, e entrega-se sem medidas, o outro tem
nunca mais me apaixonaria.
Um pedaço de mim é brincalhão e vive a rir,
outro é triste, tem momentos de puro isolamento.
Um pedaço de mim quer vencer, é pura euforia,
Outro quer apenas viver, deixar a vida levar-me...
Um pedaço de mim sofre com as dores dos outros,
outro quer que eu cuide apenas das minhas dores,
que não são poucas, já que vivo em conflito...
Entre o que eu sou e o que eu gostaria de ser,
entre o que tenho e aquilo que gostaria de ter,
e, se um pedaço de mim sente-se satisfeito,
o outro grita por novidades, por consumo,
por gente, por beijos e amores inconstantes.
Nesse turbilhão, acordo todos os dias,
tentando unir esses dois lados que coexistem em
ainda assim, só querem mesmo,
Hoje eu uno o ser e o querer,
a vida, abraçar os meus sonhos e pedir passagem
[Paulo Roberto Gaefke]
Is It Your Hope That Keeps You Warm?
"Some turn away so they don't see
I bet you'd look If That Were Me
How...
Did you fall?
Did you fall at all?
Are we happy where we are?
On our lonely little star
When it's cold is it your hope that keeps you warm?
Where do they go and what do they do?
They're walking on by, they're looking at you
They're walking on by, they're looking at you."
Definitivamente Não (Te) Entendo.
"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."
[Clarice Lispector]
"Aconteceu... Chama-lhe Sorte ou Azar"
Sorte no amor. Azar no amor. Isso existe? Sinceramente acho que sim.
Vivemos, Temos De Viver...
Ficam as recordações que guardarás com o maior cuidado ao longo dos anos (muitos anos). Ainda irás viver muito e quando for a tua vez de partir, acredita que ele estará ali à tua espera. O conforto nestas alturas nunca é muito, nada parece bater certo mas, relaxa, fecha os olhos, espera que o silêncio se instale ao teu redor e escuta, escuta... ele continua a bater, ritmado, triste, mas ainda bate. Bate pelos que ainda cá estão, aqueles que vês todos os dias, aqueles que não vês com tanta frequência como gostarias e aqueles que já cá não estão. Ele continuará sempre a bater pelos que amas, não duvides. Ouve o teu coração e passo a passo, lentamente, com a tua própria segurança acabarás por fechar as feridas e continuar o teu caminho com uma linda cicatriz e isto tudo porque... Vivemos, temos de viver.
Adoro-te Menina
Não Preciso de Razões Para Escrever
Escrevo porque eu preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
e as estrelas lá no céu
lembram letras no papel,
quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?"
(Razão de ser, Paulo Leminski)
Quantos Palavrões Já Disse Hoje?
Vários. Sou uma pessoa que se considera bastante educada mas que utiliza certas e determinadas expressões, os ditos palavrões, com uma certa "regularidade". Não, nunca no sentido de ofender alguém. De alguma forma, os palavrões, posso afirmar, fazem parte do meu vocabulário mais descontraído e não me envergonho minimamente com isso. Digo-os com as pessoas com quem tenho mais à vontade e não ando por ai feita tolinha a dizer asneiras a torto e a direito. Sei estar, sei comportar-me nas várias situações que encontro no meu dia-a-dia. Não sou uma rameira nem nada parecido. Desenganem-se. A minha dose de asneiradas nas frases que construo ao longo do dia é que me dão a minha identidade. Sinceramente, não me imagino a não dizer palavrões, desculpem a honestidade mas, caso contrário, não seria, certamente, da mesma pessoa que estariamos aqui a falar. Gosto de dizer os meus "carailho", os meus "foda-seeeees" e alguns "meeerda".
E vocês, quantas caralhadas já disseram hoje?
Hoje farias 64 anos... Continuo a sentir a tua falta, todos os dias...
Já não te tenho com nenhum dos 5 sentidos mas, continuas bem presente na minha vida...
Amo-te <3*
Manual de Sobrevivência
Acabas por aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se te expuseres a ele por muito tempo. Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas não se importam... E aceitas que apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobres que se leva anos para se construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.
Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser.
Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto. Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles te controlarão e que ser flexível nem sempre significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, existem sempre os dois lados. Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática.
Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te empurre, quando cais, é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas do que com quantos aniversários já comemoraste. Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são disparates, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobres que só porque alguém não te ama da forma que desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás ser em algum momento condenado.
Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar mais... que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor perante a vida!
As nossas dádivas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar."
William Shakespeare
No Final Fica Tudo Bem
Senão vejamos. Estamos constantemente a ser julgados e criticados (espera-se sempre que construtivamente apesar disso nem sempre suceder) pelos outros e, fazemos o mesmo, faz parte de nós. Quando falo em julgamentos e críticas não me refiro unicamente ao seu uso depreciativo, porque existem bons julgamentos, assim como boas críticas. Um bom feedback faz inchar qualquer um, não é verdade?
As nossas atitudes são sempre avaliadas, a nossa maneira de ser é adorada por uns e detestada por outros. Nem toda a gente pode gostar do amarelo e não podemos agradar ao mesmo tempo a gregos e troianos. Mas, não me apontem o dedo a dizer que devo mudar isto ou aquilo só "porque sim" ou "porque assim ia gostar mais de ti" ou "porque assim ias ser melhor pessoa" ou ainda "muda, porque senão mudas não estou para te aturar". Primeira fase, fundamentem esse desejo de mudança. Segunda prancha, discutiremos. Terceira, ponderação.
As pessoas quando entram na nossa vida chegam completas, isto é, são um pacote, com virtude e defeitos (desculpem a comparação palerma de um pacote mas não me acorre mais nenhuma). Se as incentivamos a mudar certos aspectos do seu comportamento temos de ter em conta aspirações motivacionais. Sim, porque eu cá não abro a boca a quem acho que vai entrar a 100 e sair a 200 km/h.
Depende também dos momentos. Exemplo: quando estamos apaixonados (deep "in love mood"), venha alguém dizer para por os pés na terra. Simplesmente, limitamo-nos a abanar a cabeça como quem diz: "sim, sim..." e viver para o nosso mais que tudo como se o mundo se resumisse àquela pessoa. Torna-se então urgente, saber detectar, negociar e procurar atender as necessidades das pessoas durante a transformação, depois de aceitar essa mudança.
Depois vem a questão da pressão. Até podemos aceitar que temos de alterar certas coisas em nós mesmos mas a pressão não é boa companheira. E nem todos ao mudar, mudamos ao mesmo tempo. Temos os nossos "timmings", o nosso caminho a percorrer. Fazemos um luto e depois é como se renascecemos aos poucos. Vamos reparando com mais atenção, vamos constatando que já não temos as mesmas reacções de antigamente e, num piscar de olhos, já mudamos, já superamos essa fase e estamos diferentes.
Que todas as mudanças sejam sempre para melhor e quando falo em melhor, esse melhor é a sensação de bem-estar connosco mesmos, mesmo que a origem dessa mudança tenha vindo pela observação de outros ou mesmo sugerida por eles.
Só para relembrar que não devemos desejar que ninguém mude para satisfazer os nossos caprichos, só essa pessoa tem esse poder, se bem entender e quiser. Aceitarmo-nos a nós próprios, olharmo-nos ao espelho e gostarmos do que vemos, deitar a cabeça na almofada e sorrir. Porque, afinal, ninguém tem o direito de mudar ninguém.
Se eu não gostar de mim, quem gostará? =P
Não precisa mudar
Vou me adaptar ao seu jeito
Seus costumes, seus defeitos
Seu ciúme, suas caras
Pra que mudá-las?
Não precisa mudar
Vou saber fazer o seu jogo
Deixar tudo do seu gosto
Sem deixar nenhuma mágoa
Sem cobrar nada
Sim eu sei que no final fica tudo bem
A gente se ajeita numa cama pequena
Te faço um poema e te cubro de amor
Então você adormece
Meu coração enobrece
E a gente sempre se esquece
De tudo o que passou
A Intensidade de Um Tempo que Voa e Continuará a Voar
Depois, existem aquelas horas que desejamos puder pará-las para sempre. São os momentos em que a felicidade nos bate à porta, de mansinho, a pedir licença. Confiamos nela, mesmo que momentânea, deixamos que entre pé-ante-pé. Porquê? Porque é intensa tal como a solidão e, mesmo que não a possamos sentir a todos os segundos da nossa vida e ao ritmo dos nossos batimentos cardíacos, entregamo-nos a essas sensações. Perdemos literalmente a noção real do tempo, no tempo.
Deixamos que umas quantas horas voem e, sem dar por isso, já lá foram... Algumas horas que vivemos desejamos profundamente que fossem apagadas, ou melhor, que pudéssemos juntá-las a todas, somá-las e aproveitá-las de forma diferente talvez. As horas acabam sempre, de uma maneira ou de outra, por voar. São livres. Estamos no minuto 60 e num piscar de olhos já estamos no 1º novamente. Tudo está sempre a seguir em frente, a mudar. Nós não controlamos o tempo, isso não mas, se nos foi dado o poder de decidir o que fazer com ele, vamos perder mais horas sem o aproveitar?
Mas o tempo não volta atrás, não volta mesmo e, se voltar atrás, que seja para pensar o futuro. O futuro e o presente, esses sim, são tempos de opção, de correcção e de acção. São os tempos que nos desprendem do passado, que nos libertam.
Quando damos por nós, já são quase 20h e o dia está para terminar e pensamos: "Fogo, O tempo voa!"
Quando damos por nós, a sexta-feira já chegou e mais uma semana passou e pensamos: "Caramba, O tempo voa!"
Quando damos por nós, inda ontem o Verão estava a começar e hoje já estamos no Natal e pensamos: "Porra, O tempo voa!"
Quando damos por nós, já terminou mais uma fase de exames e com ela termina mais um ano: "Dass, O Tempo Nunca Mais Voava!"
Quando damos por nós, o tempo continuará sempre a armar-se em andorinha e a migrar além do espaço. Quando dermos por nós, vamos viver o agora, sim?
"O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que tem medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno."
William Shakespeare